sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Labirito de querer ...

Este labirinto de quereres, doçura, loucura e selvageria.A mistura que traduz nosso desejo.
Este fetiche que vai além da pele, atinge o pensamento, a imaginação e a alma.
Este encontro...encontro de terra e fogo que há dentro, dentro de nós!!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Arrepio ...


O arrepio na pele que suplica seu toque, o gemido delicado que te chama, os espasmos que imploram por você , o desejo que não cessa e essa vontade louca que me sufoca, me transtorma e me faz delirar ...Procuro seu corpo, seu cheiro em todo lugar ...

Desejo louco ...


Te procuro para me perder..E qdo me perder manterei o DESEJO LOUCO de nunca mais querer me achar...
Andresa Martins Vicentini

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Fantasiar ...

fantasias-eroticas
Fantasiar é algo tão natural no ser humano quanto respirar. Na fantasia o mundo é perfeito e colorido, na vida real nem sempre é assim, pois nos deparamos com situações complicadas, conflitos, ciúmes, perigo, cobranças, choro, riso… enfim, tudo o que envolve um relacionamento. Imaginar e sonhar podem e devem ser ótimos ingredientes para o relacionamento, quando pensamos em fantasias e fetiches, de certa forma acreditamos ser algo que fica só no imaginário, e que por isso mesmo devem ser especiais e que contenha uma boa dose de bom senso, porém sabemos que com o tempo a fantasia erótica saudável pode ser amadurecida pelo casal para que se torne uma realidade e por algum momento é permitida como experiência secreta de ambos.

1. TUDO ESTÁ NA MENTE: RELAXE!

Todos os nossos sonhos podem ser vivenciados através das nossas fantasias. Você pode ser o que quiser, estar no lugar que imaginar, com quem quiser ou sonhar, nas situações mais variadas que seus pensamentos e desejos permitirem. Não custa caro fantasiar, porém em nossa mente podem surgir perguntas como: Será que sou normal? Posso um dia querer realizar de verdade? O que isso trará de bom para mim e meu parceiro? Será que minha fantasia não é ousada demais? RELAXE!!! Todos estes questionamentos são normais, mas podem atrapalhar e muito sua imaginação. Posso afirmar que se você tiver sua mente livre dos prejulgamentos sem querer achar um padrão de normalidade; será bem mais fácil se divertir, caso contrário dificilmente você conseguirá fantasiar algo que pode ser considerado saudável, lembrando que falo das fantasias sensuais que não causam dano a ninguém, nem a você, tão pouco a outra pessoa.

2. DIÁLOGO MAIS QUENTE

Muito mais importante que o sexo é o diálogo, pois passamos boa parte da nossa vida nos comunicando verbalmente com a pessoa que escolhemos estar ao nosso lado, e por isso mesmo conversar sobre sexo, fantasias e fetiches pode ser um passo para criar, manter e aumentar a intimidade do casal. Se vocês permitirem dividir suas fantasias, ouvindo um ao outro como algo gostoso, íntimo e excitante, este exercício poderá trazer mais confiança e criatividade para a relação. Compartilhe com seu parceiro somente fantasias e fetiches que considerar interessante para aprofundar o relacionamento.

3. DESPRENDIMENTO

Lembre-se, é apenas uma brincadeira! ;) Para aprender a fantasiar, um dos requisitos fundamentais é o controle da sua mente através do desprendimento. Tente imaginar na sua fantasia como se você fosse uma pessoa que assiste a um filme, onde o seu lugar é na plateia, e tudo o que acontece esta lá no telão, imagine com riquezas de detalhes o que pode ser permitido por você, mexa com seu íntimo, e assim procure se desprender de todos os pensamentos limitantes que sua mente pode trazer para realidade. Deixe fluir sua imaginação.

4. CRIATIVIDADE

Basicamente a fantasia não tem hora e nem lugar para acontecer, desde que seja respeitado os seus limites. Procure estimular os 5 sentidos da sedução, ou seja, assista e veja coisas estimulantes, ouça músicas que despertem a sensualidade, toque objetos macios como tecidos de cetim, texturas que deslizem como se fosse uma massagem pelo seu corpo, prove e experimente frutas suculentas e deliciosas, use e abuse do seu paladar, relembre cenas de filmes ou situações vivenciadas por você anteriormente que a fizeram sentir-se sensualmente excitada, utilize cores quentes com objetos ou tecidos no seu ambiente como o vermelho, o roxo e o laranja, além de serem cores estimulantes são muito energéticas.

5. LITERATURA ERÓTICA

Leia tudo o que puder na literatura erótica. A famosa trilogia “Cinquenta tons” na minha opinião fez tanto sucesso, justamente por trazer muita fantasia, fetiche e descobertas ao mundo do conto de fadas e do príncipe encantado! O resultado, inclusive percebi com muitas clientes e alunas que me procuraram para aprender o pompoarismo, foi assim: vou me permitir e experimentar. Hoje o mercado dispõe de diversos livros que te ajudam a criar ideias divertidíssimas, brincadeiras acessíveis para que você descubra e desenvolva seu poder de sedução. Eu indico o livro “jogos sexuais fantásticos”da Escritora Anne Hoop, Editora Madras, você vai adorar.

6. CRIE SEU ROTEIRO

A fantasia pode ser uma história ou um enredo, uma brincadeira ou um filme de aventura e sedução, com sensações, cheiros, visões, tom de voz, música, enfim tudo o que vai te ajudar para que você seja a atriz principal. Tem que ser muito prazeroso pra você! Para as iniciantes, procure fantasias eróticas fáceis de representar, simples que possam fazer parte da sua personagem, mas lembre-se antes que você vai visualizar a sua imagem fora dela, irá assistir de camarote. Pense em todas as riquezas de detalhes e divirta-se.

7. KIT PODER

O Kit poder deve fazer parte do guarda roupas de uma mulher poderosa, atraente e que goste de superação. Invista em objetos reais para dar mais asas a sua imaginação, como lenços, echarpes, véus, máscaras, luvas ,botas, perucas, chicotes, óleos, fantasias de algumas profissões que admira, calcinhas muito sexy, joguinhos de strip tease, persex de perna, cinta liga, espartilhos, perfumes afrodisíacos, velas aromáticas e comestíveis, pétalas de seda, algemas e tudo o que você acreditar que te torna uma mulher irresistível e arrase!

8.PRIVACIDADE

Somente a você ou a vocês interessa saber o que se passa entre quatro paredes. Se desejarem realizar alguma das suas fantasias, procure fazê-la com tempo e privacidade, para que não sejam interrompidos e para que a melhor cena não fique para o próximo capítulo. Nada pode ser pior do que vocês estarem no meio de uma noite maravilhosa, criativa, excitante, super empolgados quando de repente seu filho(a) bate na porta manheeeeee… Então, para evitar que isso aconteça, planejem o dia“D”, certificando-se que nada irá atrapalhar e com certeza vocês estarão muito mais a vontade e relaxados para terem uma noite surpreendente e muito divertida!
http://superela.com/2014/05/24/8-maneiras-possiveis-para-realizar-fetiches-e-fantasias-eroticas/

Poesia Zé Motta



Quando tocado pelo pecado
todo silêncio ferve

olho de tigre
do touro o chifre
língua de serpente
da lótus a semente

antes um ato bruto
a uma palavra
que não se sente


Zé Motta

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Um minuto ...


Inconfessáveis desejos, incontáveis fantasias esperando por um segundo de insanidade ...

Feito algemas ...


Essa fantasia que me prende, me laça, me devora...Longe ou perto me perco num labirinto de desejos que me sugam e me levam... Crio algemas para ficar atrelada ao seu corpo nem que seja em pensamento!

Chiclete Afrodisíaco

chiclete afrodisíaco
Aumentar a libido é o principal desejo de muita gente que quer dar um 'boost' na vida sexual e/ou trazer de volta aquele 'fogo' dos primeiros meses de namoro. E acredite, para alguns vale de tudo para ficar mais tarado(a), desde investir no polêmico Viagra feminino, até pagar o equivalente a 140 reais em um chiclete 'afrodisíaco'.
Isso mesmo, você não leu errado. O chiclete afrodisíaco é um produto lançado por uma festas eróticas mais famosas do mundo, a Killing Kittens (KK). A goma de mascar inusitada promete esquentar qualquer relação após oito minutos de mastigação, dá para acreditar?
De acordo com o site da KK, o produto é feito com ingredientes que aumentam a libido e o fluxo de sangue nas zonas erógenas, causando assim a excitação. A marca também informa no site oficial que o efeito dura cerca de três horas e o impacto pode ser sentido em até 24h depois. Que poder, não?
chiclete afrodisíaco
A Killing Kittens oferece dois tipos de chiclete, sendo eles para homens ou mulheres. O que assusta é o precinho nada camarada: uma caixa com quatro unidades do chiclete custa 25 libras, preço que não é salgado para os frequentadores do KK.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Guelph, no Canadá, alguns alimentos podem aumentar a circulação sanguínea, atuar no sistema nervoso central e aumentar a produção dos hormônios sexuais, melhorando a libido, aumentando a sensação de prazer, o tempo de ereção e até a lubrificação vaginal. Apesar disso, "ainda não há evidência suficiente para apoiar o uso generalizado destas substâncias como afrodisíacos eficazes", disse o líder do estudo, Massimo Marcone.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Sapiossexualidade : Quando a libido é estimulada pela admiração intelectual


A sexualidade cada vez mais é percebida pela sua multiplicidade e não linearidade. Conheça os sapiossexuais. Indivíduos que se sentem mais atraídos por um bom papo do que um suposto corpo perfeito. Sapiossexualidade talvez você a viva sem saber. 
O prefixo da palavra tem origem do latim sapien, que significa inteligência. Inclusive temos uma palavra em nosso vocabulário que já podia dar noção do que se tratava, mas infelizmente nem é tão utilizada assim: sapiência.
A sapiossexualidade é a atração sexual que uma pessoa sente pela inteligência , visão de mundo e toda a bagagem cultural de outra pessoa. É importante dizer que uma pessoa sapiossexual não se importa, portanto, com o gênero da pessoa pela qual ela está atraída. Ela sente atração pela inteligência e conhecimento que a pessoa tem, independente do sexo da pessoa.
Isso não significa que todos os sapiossexuais repudiem beleza ou não achem seus parceiros bonitos. A atração vem da inteligência, o que não elimina outros aspectos da pessoa.
A terminologia foi supostamente criada por Darren Stalder, que afirma ter inventado a expressão em 1998. O termo só pegou mesmo, no entanto, a partir de 2008, graças, em parte, à escritora erótica Kayar Silkenvoice, que criou o domínio Sapiosexual.com em 2005.

Silkenvoice afirma nunca ter feito sexo ruim. Porque ela é atraída a pessoas inteligentes, crê que essas pessoas são mais inteligentes até mesmo na cama. Elas não partem do princípio que sabem do que o outro gosta, e adoram ganhar conhecimento. Sendo assim, querem aprender o que faz o seu parceiro feliz, descobrir como tornar o sexo o melhor possível.
http://enfu.com.br/sabiossexualidade-quando-libido-e-estimulada-pela-admiracao-intelectual/

domingo, 6 de setembro de 2015

Cada gole ..

Desejo de ser desejado ?!

Que o amanhã fosse agora ...

Desejos Indomáveis.



Desejos Indomáveis.

Par
a Freud: Id, EGO e Superego podem ser comparados com o cavaleiro e seu cavalo.
O cavaleiro (superego) sabe muito bem como deve direcionar seu cavalo (ID) e tem as rédeas (EGO) para ajudá-lo.
Só que nem sempre funciona.

Muitas vezes o cavalo se torna indomável e selvagem e o cavaleiro “só pode guiar o cavalo por onde este quer ir”.

Assim é o ID – puro desejo –puro tesão, sem controle e sem juízo, que fica latejando nas nossas entranhas, nos dizendo a todo o momento que o mais importante é o gozo, não seguindo nenhuma lógica e nenhuma razão.

Já o superego fica nos apontando as regras, as cláusulas dos nossos acordos pessoais, a ética, as normas e os nossos valores (é um chato às vezes).
E daí o EGO coitadinho, fica no meio do ID que só quer gozar e do superego que é a moralidade, certinho.

Já pensou a luta que se trava dentro de nós?
Se seguimos as pulsões do ID, temos que pagar o preço de viver o que nos ferve por dentro, correndo o risco de ficar em carne viva, do quanto às lavas do vulcão incandescente vai nos queimar.
Se seguimos nosso superego viramos escravos de regras e normas.

Tem razão um amigo poeta José Luiz Conte, que diz assim num verso:
-“A jornada da vida
Terá a sua medida
O seu peso
E a sua fatura.”.

Maria Poesia 

Lacan


“Cada palavra é, segundo a sua essência, um poema."
Guimarães Rosa.

Lacan e o Lalangue...

sabe aqueles balbucios do bebê e que só a mãe compreende?
É esta *lalação* que a mãe entende e *responde* (com a sua *voz doce e aveludada*)...
que funda e inscreve (para sempre) nos nossos
poros as pulsões (do desejo).

E não são só os bebês que falam assim não...
...é também a linguagem dos amantes!

É nos sussurros apaixonados...
- e nem precisamos *entender* a palavra - basta a voz que
- *escutamos*
(mesmo que nem seja o pensado pelo outro...rs)...

...e o desejo vai penetrando e atiçando nossos poros...

Maria Poesia

Psicanálise Lacaniana

"A relação sexual não existe" Lacan


“A relação sexual não existe”.

O que Lacan quer dizer, é que não há possibilidade de uma relação sexual entre dois sujeitos, porque quando gozamos, não é com aquele que está ali do nosso lado e sim com o *objeto * que encarna a causa do nosso desejo ou aquele que imaginamos ser o que está ali ao nosso lado.

... - é o véu da (minha) fantasia amorosa, em que eu encaixei esse sujeito.

São, portanto duas faltas que se encontram em busca de completude.
O outro também é um objeto, e como todos os objetos, vai ser faltante.

Há na cama no mínimo seis sujeitos (... é uma suruba... rs).
Tem para cada um, o sujeito do corpo real - de carne e osso.
Tem o sujeito do simbólico (o que é inscrito do outro neste corpo)
e o sujeito imaginário.

Ter conhecimento destas forças do inconsciente atuando em nossas relações (amorosas e sexuais) não é para desacreditarmos nos bons encontros ( e com muito gozo).
É mais do que tudo, ter a compreensão de que :
o outro só pode dar o que ele tem (não o que a nossa projeção deseja);
que a plenitude não existe;
que o gozo pleno é ilusão;
que o homem ou a mulher plena só existe no (nosso) imaginário.

E nas idas e vindas dos encontros, desencontros e reencontros, quando o real do cotidiano começa a bater na porta (do quarto e da vida), lembrar sempre de que não há *um* objeto capaz de suturar a nossa falta (que é estrutural do humano).

Maria Poesia
01.09.2015

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O Que é um Sexo Normal?



A maioria das pessoas se mostram relutantes em falar sobre sua vida sexual, o que é compreensível até certo ponto, pois é um assunto íntimo que só diz respeito a si mesma e ao seu parceiro sexual. Algumas pessoas podem não querer revelar sua intimidade por não saber se o sexo que elas fazem é considerado um sexo normal ou dentro dos limites permissíveis socialmente.
A questão é que o sexo pode variar e muito de pessoa para pessoa e de casal para casal. Isso porque há gostos, preferências e fetiches sexuais particulares e existem inúmeras tendências mundo afora que inclusive te deixariam de cabelo em pé se você soubesse. Algumas pessoas podem dizer que sexo anormal é aquele que envolve sadomasoquismo, algum fetiche bizarro, transar em locais muito inusitados ou posições muito malucas. Porém, não se deveria pensar assim, afinal quem determina o que é normal ou não? O que é normal e natural para uma pessoa pode não ser para outra e vice-versa.
Por exemplo, um sexo tradicional papai e mamãe pode ser um sexo normal para alguns casais à moda antiga, enquanto que essa mesma posição pode ser anormal para casais mais ousados e liberais que nunca praticam essa posição. A normalidade tem muito a ver com a preferência de cada um, e só você poderá dizer o que é ou não um sexo normal e ninguém deve interferir nisso, ainda mais quando se fala em sexo.
Porém, pode-se considerar como sexo normal aquele que a maioria dos casais ao redor do mundo pratica por uma questão pura e simplesmente estatística, e anormal aquele sexo que é fora do comum e que uma minoria pratica mundo afora.

Sexo fora dos padrões

Um sexo que muitas pessoas consideram diferente, fora dos padrões e incomum é o ménage à trois, sexo grupal ou suruba, exibicionismo, vouyeurismo e coisas do tipo. O sexo que envolva outras pessoas, seja uma terceira pessoa, troca de casais, desconhecidos, exposição ou exibição da prática para outras pessoas, não é algo que muita gente faça e aceite.
Apesar disso, sabe-se que nos últimos anos cresceu o número de casas de swing no Brasil e no mundo, ou seja, isso demonstra que mais pessoas estão frequentando, seja por curiosidade, seja para participar. Daqui a uns anos, tudo indica que essa prática será considerada normal.
Sadomasoquismo: normal ou anormal?
Para muitas pessoas, sadomasoquismo e BDSM de uma forma geral pode ser considerado sexo fora da realidade, por envolver jogos de prazer e dor, que geralmente incluem cordas, algemas, açoites, mordaças, dentre outras coisas. Porém, o sadomasoquismo se popularizou e muitas pessoas nos últimos anos se deixaram experimentar esse tipo de sexo, acabaram gostando e aderindo às técnicas. Nem todo mundo gosta, mas se nunca experimentar, nunca irá saber, certo?
A verdade é que o BDSM deixou de ser um assunto tão tabu assim, ainda mais depois do lançamento da saga “50 Tons de Cinza” em que o assunto é tratado, mesmo que superficialmente. Sabe-se que milhares de pessoas ao redor do mundo são sádicos, masoquistas ou os dois, e isso não é novidade faz tempo. Hoje em dia, encontrar pessoas que imergem nesse universo na hora do sexo não é assim tão surpreendente.
Em uma sala cheia de pessoas, pode-se dizer que pelo menos 20% curte BDSM e isso não é espanto e muito menos considerado errado; por este motivo, o sadomasoquismo, de certa forma, pode ser considerado um sexo normal para muitos, ou pelo menos não tão anormal assim.

Sexo normal

Se você tem curiosidade em saber se faz um sexo normal, basta refletir se você e seu parceiro fazem sempre as mesmas posições, se evitam fazer em locais diferentes, se restringem o sexo a vocês dois, se utilizam poucas técnicas diferentes como pompoarismo, uso de brinquedos eróticos, sexo tântrico, dentre outras coisas.
Basicamente, o sexo normal baseia-se naquelas posições tradicionais e nem por isso chatas como o homem por cima, mulher por cima, cachorrinho e de lado. O sexo anal pode ser considerado também sexo normal, pois apesar de algumas mulheres ainda recusarem fazer, esse sexo deixou de ser tabu e é constantemente praticado por vários casais.
O sexo normal geralmente também tem um tempo determinado: casais que fazem sexo uma ou duas vezes por semana ou a cada 15 dias podem ser considerados normais, aqueles que fazem mais vezes por semana ou demoram mais tempo para transar são tachados de fora dos padrões. Na realidade, o que importa é se o casal está satisfeito com a frequência com que fazem sexo, pois na área médica não há nada que indique ou relate que fazer mais ou menos vezes é um problema, pelo contrário.

Sexo anormal

Sexo anormal para muitas pessoas é aquele que envolve bizarrices e fetiches estranhos. Existem incontáveis fetiches que foram surgindo com o passar do tempo, alguns mais conhecidos como a zoofilia, que trata-se do prazer em transar com animais, pessoas que sentem atração sexual por pés, ou até outros menos conhecidos e considerados ainda mais esquisitos, como sentir prazer sexual por plantas, estátuas, gostar de ser tocado por fezes, urina ou vômito, esmagar insetos durante o sexo, colocar insetos nos órgãos genitais, sentir atração sexual por bichos de pelúcia, ser obcecado sexualmente por uma parte específica do corpo como os olhos, por exemplo, dentre muitas outras.
Esses fetiches são realmente incomuns e muitas pessoas podem chamar de distúrbios e doenças psicológicas por muitas vezes ultrapassarem os limites do aceitável socialmente. Alguns podem chocar as pessoas e fazer com que elas repudiem esse tipo de pessoas, mas quem pode julgar os outros, não é mesmo? Esses fetiches podem fazer te parecer normal sexualmente, mas ninguém faz ideia do que pode passar lá no fundo dos pensamentos mais obscuros de cada um. Viva o sexo, seja um sexo normal ou anormal! O importante é viver bem e se satisfazer sem fazer mal a ninguém.

http://irresistivel.com.br/o-que-e-um-sexo-normal/

Sedução ...

Devora




Ah... Esses seus olhos que me olham com a fome de quem quer devorar a vida! Me percorre com a certeza de quem quer se perder. 
Rosi Coelho

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Minha boca ....




Minha boca
é pouca
pro desejo
que anda à solta.
Martha Medeiros

Conto - Frederico Elboni


Que mulher não gosta de sorrir e gemer?

Ela gemia tão gostoso. E só de ler isso talvez ela já ficasse envergonhada mostrando aquele sorriso contido. Ela também gostava de segurar a caneca com as duas mãos, como quem protegia algo. E quem a via assim, não imaginava como ela gemia gostoso. Mas eu sabia. E isso já era o suficiente.

Era antagônico perceber como a busca incessante pelo seu gemido era consequência do meu prazer. Eu procurava ali, entre partes internas das coxas, orelhas e tonturas, aquele gemido que a deixava em constante euforia. Até porque que mulher não gosta de sorrir e gemer? É, eu também desconheço.
Hoje, sendo cais das nossas próprias quedas, a beijo como se não houvesse amanhã, e no corpo dela sussurro com as minhas mãos como a amo e a quero bem. Com a boca desenho nossos amores naquele pescoço de perfume menina-mulher. E com o olhar a compreendo. Compreendo, e vejo ali, não uma mulher que me empresta o coração e a alma, mas sim, que me empresta o verbo, o ombro, o tempo, o calor e a coberta, tudo isso num infinito totalmente nosso.
Ah, que delícia ter essa mulher todinha pra mim. Mulher com mistério de rio e turbulência de mar.
Sem dúvidas do meu querer digo a todos – às vezes até mais alto do que deveria – que o nosso amor se fez assim, refletindo em mim, a minha maior vontade de fazê-la sorrir; seja gemendo ou deixando aninhar-se em meu peito.
http://www.entendaoshomens.com.br/que-mulher-nao-gosta-de-sorrir-e-gemer/

Afinal, pelo que as mulheres têm tesão?




A pergunta que jamais calou (e ainda está longe de calar) no século XXI: O que as mulheres querem? De psicólogos a poetas, todos formularam infinitas teorias para tentarem explicar o mistério, e confesso que ainda não compreendi. Mesmo sendo mulher, e amando sê-lo, prefiro estudar todas as leis da metafísica do que tentar explicar as razões de uma TPM.
Mas quando o assunto é tesão, eu me arrisco a um palpite. Portanto, homem, antes de continuar essa leitura, esquece esse bíceps. Juro, pode esquecer. Você não deve a ele nem uma ínfima porcentagem de mulheres (veja bem, mulheres) com as quais você transou.
Aquela última, lembra? Provavelmente sentiu-se atraída pelo seu cheiro ou pelo modo como você fumava, ou pelo tom da sua voz quando disse “alô” ao telefone. Talvez pelo seu andar, pela combinação jeans + camiseta branca, pelo modo como você dirigia enquanto acariciava a coxa dela ou pelo seu papo espirituoso. Enfim, existem milhões de possibilidades que podem tê-la deixado molhada logo que pôs os olhos em você, mas isso provavelmente não teve muito a ver com o seu bíceps – ou com a sua conta bancária, se é nisso que você está pensando.
Não dá pra explicar – como todas as coisas maravilhosas na vida – o que é que leva alguém a sentir tesão. Se fosse assim, ninguém precisaria se masturbar. 
A verdade é que tem muita gente errando nos elementos afrodisíacos, por assim dizer. Calma – no vinho você tem acertado. O erro está – na minha humildíssima opinião – no modo como as pessoas costumam conquistar. Cultivando o artificial e deixando a naturalidade de escanteio. Calma de novo – Não há nada de errado com ir à academia, antes que os marombas de plantão comecem a me bombardear. Não, não existe um manual quilométrico. Pode acreditar em mim: Existe, apenas, um charme natural a ser cultivado. O seu charme.
 um abdomen sarado, uma barba sedutora ou seja lá o que for. Tesão é instintivo demais para obedecer um padrão. Ele vem de uma conversa na hora certa, de um olhar que diz algo que a outra pessoa consegue, imediatamente, captar. De um cheiro que faz ela querer chegar mais perto ou de um abraço despretensioso que funciona como uma amostra grátis do que você pode proporcioná-la (sim, nós observamos isto).
As mulheres que vão te proporcionar um sexo gostoso sentem tesão pela sua história, pela sua voz, pelo som da sua risada, por qualquer detalhe seu que tenha uma conotação sexual (não proposital, evidentemente). Mulheres bem resolvidas não querem transar com um bíceps ou um par de coxas. Querem transar com um homem: Com vivências e peculiaridades, capaz de proporcionar experiências que vão (muito) além do orgasmo.
http://www.entendaoshomens.com.br/afinal-pelo-que-as-mulheres-tem-tesao/

Libido definição



Libido (do latim, significando "anseio ou desejo") é caracterizada como a energia aproveitável para os instintos de vida. De acordo com Freud, o ser humano apresenta uma fonte de energia separada para cada um dos instintos gerais.
"Sua produção, aumento ou diminuição, distribuição e deslocamento devem propiciar-nos possibilidades de explicar os fenômenos psicossexuais observados" (1905a, livro 2, p. 113 na ed. bras.)
A libido apresenta uma característica importante que é a sua mobilidade, ou a facilidade de alternar entre uma área de atenção para outra.
No campo do desejo sexual está vinculada a aspectos emocionais e psicológicos.
Santo Agostinho foi o primeiro a distinguir três tipos de desejos: a libido sciendidesejo de conhecimento, a libido sentiendidesejo sensual em sentido mais amplo, e a libido dominendidesejo de dominar.

Psicanálise

A obra de Sigmund Freud retoma o conceito de libido e lhe confere um papel central. Em seus primeiros trabalhos, a libido é o impulso vital para a auto-preservação da espécie humana, e compreende a libido como a energia sexual no sentido estrito, como o fenômeno do "impulso" do desejo e do prazer. Mais tarde, ele volta a enfatizar essa visão mais geralista de que o impulso de auto-preservação tem origem libidinosa, e confronta a libido com o instinto de morte. Em seus escritos posteriores, especialmente em “Além do Princípio do Prazer” (1920), ele usa, em vez da palavra libido um sinônimo Eros, que descreve como sendo a energia que impulsiona a vida. Na obra “Psicologia das Massas e Análise do Eu” (1921), ele definiu a libido como sendo a "energia de tais instintos, que tem a ver com tudo o que pode ser resumido como o amor."
A libido segundo Freud, não está relacionada somente com a sexualidade, mas também está presente em outras áreas da vida, como nas atividades culturais, caracterizadas pela sublimação da energia libidinosa de Freud.
Segundo a teoria da libido em Freud, na infância a libido se desenvolve por fases e por várias etapas características do desenvolvimento:oralanalfálicaedipiana e, finalmente, uma fase genital (ver artigo principal: Teoria da unidade). Distúrbio do desenvolvimento da libido pode levar a transtornos mentais, de acordo com Freud.
Carl Gustav Jung quis dizer com a libido, em geral, toda a energia mental de um homem. Ao contrário de Freud, Jung considera que esse poder como semelhante ao conceito do Extremo Oriente do chi ou prana, ou seja, como um esforço geral para alguma coisa.
Lacan disse que a libido marca a relação na qual o sujeito toma parte da sexualidade, com sua morte.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Instintos ...


E o que vem depois do querer ? Quereres sem fim ...sem hora, lugar e motivos ...Tudo instintivo, porque por mais que tentamos disfarçar somos bicho !

Sonhos ...

15 beijos indicados pelo Kama Sutra - Liliane Rose Christ



A gente sabe que não existe regra para o beijo perfeito, talvez, o “beijo perfeito não existe”. O que existe é o beijo em que rola química. Pois é preciso química para se fazer um bom beijo. a química que encaixa o seu beijo no beijo do outro pode representar muito sobre a afinidade de vocês dois, como personalidade, ritmo de vida, ansiedades e desejos em comum. Existe até gente que tentou categorizar os tipos de beijo, imaginem só! Eles devem ter feito uma pesquisa imensa beijando muitas bocas e provando de tudo um pouco para chegar a uma lista que especifica os “tipos de beijos.


  1. Beijo Mordida de Javali – O beijo inspirado na mordida do javali é aquele beijo que geralmente é dado no ombro e deixa riscos, marcas, listras vermelhas fazendo lembrar da forma das pegadas de um javali.
  2. Beijo A nuvem quebrada – O beijo nuvem quebrada é o beijo que dado no peito, numa forma de sucção, faz com que uma parte de pele fique entre os dentes.
  3. Beijo Mordida escondida – Esse é o beijo forte que deixa como consequência uma marca no interior do lábio inferior.
  4. Beijo com mordida clássica – Beijar pegando uma grande quantidade de pele com os dentes.
  5. Beijo O ponto – Aquele beijo que deixa uma pequena marquinha de pressão dos dentes.
  6. O coral e a jóia – Esse tipo de beijo consiste na junção dos dentes e dos lábios.
  7. Beijo de lado – Esse beijo acontece naturalmente quando a cabeça das pessoas envolvidas apontam para direções opostas. Esse é o famoso beijo de filme que permite o melhor contato labial e melhor penetração da língua na boca do parceiro.
  8. Beijo inclinado – Esse beijo acontece quando uma das pessoas coloca a cabeça para trás, e a outra, normalmente segurando o fugitivo pelo queixo da um beijo afetuoso.
  9. Beijo direto – O beijo direto acontece quando as bocas se encontram num ritmo bem orquestrado e se chupam como se estivessem degustando uma fruta ao ponto.
  10. Beijo pressão – Esse beijo é o famoso selinho, o kama sutra chama de beijo pressão, pois é o resultado de um leve pressionamento de lábios.
  11. Beijo broche – Quando um dos dois se prende aos lábios de seu amante, isso é chamado de beijo broche. E se o que realiza o beijo toca seus dentes, a gengiva ou o céu da boca com a língua, esse beijo chama-se “luta de língua”.
  12. Beijo que desperta  – O beijo que se dá nas têmporas, próximo da raiz do cabelo, quando o outro está dormindo, para despertá-lo com suavidade.
  13. Beijo que demonstra – Costumam ser dados à noite e em lugares públicos. Um dos dois se aproxima do outro e o beija suavemente na mão ou no pescoço.
  14. Beijo da lembrança – É dado quando os amantes estão descansando após a satisfação sexual e um dos dois coloca a cabeça sobre a coxa do outro e deixa-a cair, como se estivesse com sono, beijando-lhe na coxa ou nos dedos do pé.
  15. Beijo transferido – Esse beijo ocorre quando o amante, na presença da amada, beija alguém que esteja próximo dele no rosto, ou mesmo alguma foto ou qualquer outra coisa, olhando para ela como se o beijo fosse para a parceira.

Brincar de esconde-esconde ...





Não tenho mais idade pra brincar de esconde-esconde
Vem me pegar.
Martha Medeiros

Karezza é técnica que propõe sexo sem orgasmo



  • Método busca explorar mais o potencial de prazer do que o sexo convencional
Você já se imaginou fazendo sexo com o objetivo de não gozar? Essa é a ideia do Karezza, método que busca prolongar o ato sexual valorizando o afeto entre o casal, mas sem orgasmo. Carícias, sexo oral e penetração são permitidos, mas se sentir que está chegando "lá", pare e recomece.
A técnica originou-se do tantra, prática hinduísta, e o termo foi cunhado pela obstetra norte-americana Alice Stockham, no final do século 19. A diferença entre as duas práticas sexuais, segundo o mestre Victor Lino, diretor da escola Prakriti Yoga, em São Paulo, é que, no tantra, os orgasmos são permitidos.
Karezza vem da palavra italiana "carezza", que significa carícia e, apesar de antiga, não é muito conhecida no Brasil. "A população do Ocidente não consegue mudar o padrão de busca pelo orgasmo. O sexo, na maioria das vezes, serve como um tipo de descarga e, consequentemente, termina com o clímax", afirma o psicólogo Oswaldo Martins Rodrigues Jr., terapeuta sexual e diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade).
Esse tipo de sexo não permite chegar ao ápice do prazer para evitar a exaustão corporal --e energética-- e o fim do momento a dois rapidamente. "A busca pelo orgasmo virou uma obsessão. Em todos os lugares, é possível encontrar fórmulas para 'chegar lá'. Nada contra uma rapidinha, mas ter disposição para surpreender e prolongar as sensações de prazer é algo que enriquece a relação e as descobertas sexuais", declara a terapeuta sexual Margareth dos Reis.
Além disso, Rodrigues Jr. diz que, com o tempo, a prática pode ser grande aliada de homens que sofrem com a ejaculação precoce, por exemplo, e outras disfunções sexuais. "Técnicas semelhantes têm sido utilizadas nos últimos 60 anos para tratamento de modo a validar a ideia que o prazer não depende do orgasmo", diz o especialista, alertando que ainda não existem estudos a respeito.
Qualquer casal pode praticar e é importante frisar que os adeptos do Karezza também podem ter relações com orgasmo --uma experiência não impede a outra. "Pares com vínculo afetivo aproveitarão mais esse tipo de experiência, que exige muita dedicação. Toda e qualquer técnica erótica é positiva para um casal, mas confiança e igualdade de objetivos são requisitos básicos para a eficiência do método. Ambos precisam estar dispostos", afirma Oswaldo Martins Rodrigues Jr., do Inpasex.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O desejo em pílulas - O primeiro remédio para aumentar a libido feminina foi aprovado nos EUA. O anúncio abre uma indagação ainda sem resposta: o prazer das mulheres pode ser regulado quimicamente?

O desejo em pílulas

Vamos falar de sexo? A hora é boa e incontornável, com a liberação, na semana passada, pela FDA, o órgão americano regulador de remédios e alimentos, da flibanserina, um medicamento que será vendido, em forma de drágeas cor-de­rosa, a partir de outubro nos Estados Unidos com o nome comercial de Addyi. A pílula foi anunciada como atalho para estimular o apetite sexual feminino. O tempo responderá a uma dupla questão que naturalmente se impõe depois da estrondosa autorização: ela terá a força comportamental revolucionária dos anticoncepcionais deflagrada nos anos 60 ou, em escala menor, o impacto nas relações sexuais imposto pelo uso do Viagra, a partir da década de 90? Não e não, é o que se pode responder agora. E, no entanto, essas negativas, ao contrário de encerrar um capítulo, abrem uma extraordinária janela capaz de iluminar uma busca comumente associada a um tabu, feita de silêncios e recuos: a compreensão do funcionamento do desejo da mulher, algo que a ciência e os estudos da psique humana estão muito longe de traduzir adequadamente.
A flibanserina age diretamente no cérebro. O remédio atua de forma a aumentar a liberação de dopamina, composto associado ao prazer e à excitação, e reduzir a quantidade de serotonina, relacionada à diminuição do interesse sexual. Esse intrincado mecanismo de ação foi descoberto ao acaso. Em 2006, técnicos do laboratório alemão Boehringer Ingelheim testavam um medicamento para a depressão. Em sucessivos experimentos, as voluntárias relataram um efeito colateral imprevisto - a melhora na vida sexual. A reação "adversa" (frisem-se aqui as aspas) surpreendeu os cientistas, já que antidepressivos tendem a apagar o fogo da libido. Desde então, a empresa mudou o rumo das pesquisas, investindo em estudos com o novo enfoque. Em 2010, contudo, a FDA barrou o lançamento comercial do remédio pela primeira vez (faria isso numa segunda oportunidade, até o recente aval). Desinteressada, a Boehringer vendeu o medicamento quase na bacia das almas para a americana Sprout. Na última quinta-feira, dois dias depois do sim para o Addyi, a Sprout foi adquirida pela Valeant Pharmaceuticals, do Canadá, por 1 bilhão de dólares.
Assustavam, nas recusas de comercialização do medicamento, os fortes efeitos colaterais apontados pelo próprio fabricante, como manda a legislação - a sedação, a queda da pressão arterial e os previsíveis desmaios decorrentes dessa condição. Mas o grande impeditivo foi a interação do remédio com bebidas alcoólicas. A combinação provoca uma baixa drástica e repentina da pressão arterial, podendo levar à síncope. A Sprout, sem saída, foi forçada a ampliar os estudos clínicos. Cerca de 11 000 mulheres participaram de ensaios com o composto. A FDA acatou as novas informações, verificou que os riscos estavam dentro de limites aceitáveis e cedeu - mas foi vencida mesmo por uma movimentação paralela. O laboratório americano coordenou uma agressiva campanha de marketing cuja ponta mais visível era um grupo feminista. As ativistas do Even the Score ("empatar o jogo") chegaram a acusar publicamente a FDA de sexismo pela negação do pedido de aprovação do remédio. Da soma de trabalhos nos laboratórios e do lobby em um tema sensível à sociedade americana, deu-se o o.k. definitivo.
A flibanserina agora liberada pela agência de saúde americana não é muito diferente da flibanserina anteriormente rechaçada. Os efeitos colaterais permanecem: 11% das mulheres sofrem com tonturas, outros 11% com sonolência, 10% com náuseas e 9% com fadiga. E a antiga preocupação da FDA com a mistura ao álcool não só existe, como será estampada em letras garrafais nas embalagens. Impôs-se, ainda, como condição para a aprovação que tanto médicos quanto farmacêuticos recebam treinamento para compreender com profundidade a combinação nociva da medicação com bebidas alcoólicas. Para as mulheres que adotarem o Addyi, não há dúvida, sexo e bebida serão um casamento proibido. E a quem essa pílula vai ser indicada? Ela foi desenvolvida para mulheres que ainda não entraram na menopausa e que sofrem de um problema sexual específico - o transtorno de desejo sexual hipoativo (TDSH). Em outras palavras, a falta crônica de libido. Ressalve-se que a afecção tem origem fisiológica - não se trata, de modo algum, de problema comum a mulheres "emocionalmente imaturas", como afirmou erroneamente o pai da psicanálise, Sigmund Freud, no início do século XX - embora nunca se deva esquecer a escassez de informações bioquímicas sobre o organismo humano então disponíveis para o gênio austríaco.
O TDSH atinge cerca de 7% das mulheres. Para elas, um comprimido de 100 miligramas da flibanserina ingerido diariamente ao longo de pelo menos oito semanas resultará no aumento de uma relação satisfatória a cada 28 dias. Significa que uma mulher que tenha uma relação sexual prazerosa passará a ter duas nesse período. Duas se transformarão em três etc. É pouco? Não convém transformar sexo e sentimentos em estatísticas. Diz o endocrinologista Freddy Eliaschewitz, diretor do Centro de Pesquisas Clínicas (CPClin), em São Paulo: "A medicação não é milagrosa, tem pouca eficácia em comparação ao placebo e possui efeitos colaterais relevantes. Mas é melhor ter algo que apresente alguma diferença do que não ter absolutamente nada". Tudo ou nada, a rigor tanto faz, cada mulher tem sua conta própria, única, personalíssima e inexplicável, ao menos em condições de saúde normais. Nas sábias palavras do sociólogo americano Tim Wadsworth, da Universidade do Colorado: "Vejo que as pessoas se preocupam mais em ter a frequência sexual divulgada por amigos ao redor do que refletir sobre a assiduidade em si que gostariam de ter".
Por atalho didático, rapidamente a flibanserina foi apelidada de "Viagra feminino". Como recurso semântico, é perfeito, faz todo o sentido. Mas está errado. Se a flibanserina, com sua capacidade antidepressiva, mexe com o circuito cerebral da libido, no caso do losango azul do Viagra, o funcionamento é mecânico, relaxando a musculatura do pênis, aumentando o aporte de sangue ao órgão e levando-o à esperada ereção. Convenhamos, é mais simples, mais fácil. A engrenagem da libido feminina é ainda um grande mistério. A lubrificação, vital para o sexo, é mero detalhe, embora boa parte dos homens não se dê conta dessa constatação. O intumescimento do organismo feminino é regido por uma delicada sinfonia de hormônios, neurotransmissores, receptores cerebrais e mais tantos outros elementos desconhecidos da ciência. Os problemas de irrigação sanguínea, os descontroles hormonais ou qualquer outra disfunção têm ainda como barreiras as repressões psicológicas e comportamentais. É dura a vida da mulher se comparada à do homem.
Como a flibanserina não pode ser posta em pé de igualdade com a pílula anticoncepcional, que promoveu enorme mudança na sociedade, é o caso de considerá-la como filha desse avanço monumental. Em 1968, a escritora americana Pearl S. Buck (1892-1973), Nobel de Literatura, disse: "Todo mundo sabe o que a pílula é. Um objeto pequeno, mas que pode ter um efeito mais devastador em nossa sociedade que a bomba atômica". Ela estava certa. O anticoncepcional facilitou o controle da natalidade e libertou a mulher. O orgasmo, enfim, pôde ser dissociado do risco de engravidar. E o que se procura, agora, no limite, são mais orgasmos - mesmo que precisem ser induzidos com produtos químicos.
Não é fácil, mesmo em tempos tão liberais, enfrentar o assunto publicamente, mas seria ainda mais complicado sem a bravura pioneira de gente que cutucou preconceitos. O biólogo americano Alfred Kinsey (1894-1956) causou furor ao mapear os hábitos sexuais de homens e mulheres numa monumental série de 18 000 entrevistas. O célebre estudo, batizado de Relatório Kinsey, revelou que a masturbação era um hábito comum entre as mulheres. Mais: o clitóris, e não o canal vaginal, era o gatilho do prazer feminino. Uma revisão de seus dados, na década de 70, mostrou que nada do que ele publicou em seu primeiro relatório e no ainda mais polêmico Comportamento Sexual na Fêmea Humana, de 1953, pede revogação. Kinsey ajudou a derrubar os mitos sobre o prazer da mulher (que levariam seu tiro de misericórdia com outro relatório famoso feito nos mesmos moldes, pela feminista Shere Hite, nos anos 70). Ventilou, enfim, assuntos sobre os quais se guardava silêncio ou que se reservavam, na melhor das hipóteses, ao divã do psicanalista (Kinsey, aliás, detestava Freud, a quem considerava um mistificador). Pego em cheio pela onda moralista do macarthismo, Kinsey teve suas verbas cortadas e morreu logo em seguida, em 1956, aos 62 anos, sem testemunhar a revolução sexual da década seguinte, que ele indubitavelmente ajudou a impulsionar.
Na cola de seu trabalho, vieram a psicóloga Virginia Johnson e o ginecologista William Masters. Entre 1957 e 1965, o casal americano mediu a excitação sexual de 382 mulheres e 312 homens. O trabalho, que revelou os mecanismos da lubrificação vaginal e do orgasmo, resultou em descobertas então ruidosas e hoje plenamente aceitas, como a de que as mulheres podem ter múltiplos orgasmos.
É uma quimera imaginar que 100 miligramas diários de flibanserina possam resolver o mal-estar da civilização, as tais inadequações. Em um artigo publicado em 2010, a ensaísta americana Camille Paglia, crítica inteligente do feminismo sem sutilezas, estabelece os limites do medicamento, pondo homens e mulheres em seus respectivos papéis nessa história. Camille: "A vida familiar pôs os homens burgueses em uma situação difícil. Eles são simplesmente engrenagens de uma máquina doméstica dirigida pelas mulheres. As mães contemporâneas são virtuosas superadministradoras de uma complexa organização centrada no cuidado e no transporte das crianças. Mas não é tão fácil passar com um estalar de dedos do controle apolíneo ao êxtase dionisíaco". Para ela, sem meias palavras, as empresas químicas nunca vão encontrar o Santo Graal de um "viagra feminino", a drágea levada aos céus na semana passada. "As inibições são teimosamente interiores. E a luxúria é demasiadamente impetuosa para ser deixada nas mãos do farmacêutico", anotou. Ela tem razão.
Para um homem, o sexo é sempre mais simples. O que vai pela cabeça masculina, salvo exceções, tem apenas duas nuances. Para as mulheres, é tudo fascinantemente mais complexo, vai muito além dos cinquenta tons. Uma charge popular nos anos 90, até hoje reproduzida, mostra com didatismo as diferenças. No mundo masculino, há um único botão: liga/desliga. O feminino é um vasto e rico painel de controles dos mais variados tipos, incompreensível até que alguém acredite compreendê-lo.
Não há, enfim, um remédio milagroso capaz de pôr desejo feminino onde ele inexiste, como também não há um que apague o prazer na marra. Dificilmente haverá. Diz Carmita Abdo, psiquiatra e sexóloga da Universidade de São Paulo (USP): "O novo remédio pode ser útil para uma parcela das mulheres, mas com certeza não será uma só pílula que vai servir para melhorar o desejo de todas". Não há dúvida, no entanto, de que o feito extraordinário da autorização anunciada pela FDA, para além de seu uso prático, foi iluminar uma discussão que nos acompanha desde sempre e não terminará, porque nunca sabemos o lugar certo onde pôr o desejo. No pequeno e belo conto Ruído de Passos, de 1974, Clarice Lispector apresentou dona Cândida Raposo, uma senhora de 81 anos de idade com "vertigem de viver" que "fora linda na juventude". Como o "desejo de prazer não passava", ela procurou um ginecologista.
De Clarice:
"- Quando é que passa?
- Passa o quê, minha senhora?
- A coisa.
- Que coisa?
- A coisa, repetiu. O desejo de prazer, disse enfim.
- Minha senhora, lamento lhe dizer que não passa nunca.
Olhou-o espantada.
- Mas eu tenho oitenta e um anos de idade!
- Não importa, minha senhora. É até morrer.
- Mas isso é o inferno!
- É a vida, senhora Raposo."
Com reportagem de Carolina Melo
http://msalx.veja.abril.com.br/2015/08/24/1548/pe6Cx/mulher-boca-comprimido-trunk-662-original.jpeg?1440442085