domingo, 15 de junho de 2014

Prepare-se



Prepare-se ..muito mais que mulher sou o desejo que não cabe em você..
Sou a fantasia real dos seus mais loucos delírios...
Sou o fetiche com endereço e realidade em forma de sonho ...

Como o vinho ...

Fetichismo : Paradigma da Perversão



Documento pdf - Fetichismo : Paradigma da Perversão 

Rosa Maria Silva dos Santos 

http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0224.pdf

As Complementariedades Sexuais: Até Onde Isto Vai?



Freqüentemente encontramos textos que falam dos sádicos e dos masoquistas, os quais acabam originando um termo que agrega os dois: sado-masoquistas. A literatura séria nos demonstra, com dados científicos, conceitos e argumentos, que não há um sem o outro, ou seja, não há o que gosta de sofrer se não existir aquele que tem prazer em gerar sofrimento. Nos dois casos, há um elemento comum: encontramos associados prazer e dor. Embora com dinâmicas diversas, estão ali presentes, sem nenhuma dúvida, estes dois elementos. Supõe-se que, em algum momento da vida destas pessoas, fez-se e cristalizou-se a associação prazer-dor-sexo. Não há de ser por acaso, portanto, que se formem pares, ou casais, que apresentam os dois elementos: o sofredor e o outro, que gera sofrimento; o que podemos supor? que se atraiam? Talvez, além disso, que dependam um do outro. Este é um assunto já bastante debatido, o qual utilizo apenas para introduzir um outro tema:
Não haverá, freqüentemente, uma complementariedade entre os ‘modos de fazer sexo’? As disfunções sexuais não serão, também elas, complementares?
Vejamos: é inevitável que na prática clínica, ao entrevistarmos alguém que refere uma disfunção sexual, seja abordado o comportamento sexual e a resposta afetiva correspondente do parceiro ou da parceira de quem nos consulta. Chama a atenção que muitas vezes um homem que sofre de disfunção eretiva – que não consegue permanecer ou manter um estado de ereção do pênis por tempo suficiente para levar a relação sexual a um resultado satisfatório – acabe por nos relatar que sua parceira (ou parceiro) não ’gosta muito’ de ter relações sexuais, que de diferentes formas, às vezes mais explícitas, outras vezes de forma camuflada, demonstra que tem seu desejo sexual inibido, ou diminuído.
O que surgiu primeiro? O ovo ou a galinha? É comum que as pessoas julguem, apressadamente, que a “culpa” recai sobre o homem, pois se ele não consegue dar prazer a sua companheira(o), gera uma aversão pelo ato sexual insatisfatório.
Pronto: temos um culpado, um vilão, e será sobre ele que deverá cair toda a responsabilidade pelo insucesso da união; da mesma forma, se alguém precisa de tratamento, é ele, certo? Errado. Vamos tentar fazer o papel de advogado do diabo: se o parceiro ou parceira apresenta ausência ou diminuição do desejo, como se sentirá seu parceiro? Pouco amado, pois é pouco desejado? É provável que sim. O fato de sentir-se pouco desejado pode levar o homem a um estado de auto estima rebaixada, de tal forma que ele se sinta fragilizado, já que não consegue impor-se como alguém viril, como fonte de satisfação sexual, que inevitavelmente o fará sentir-se fracassado e ansioso. Não há elemento mais dramático para a disfunção erétil do que uma super dose de ansiedade.
Bem, não é nossa intenção, ao virar a moeda para que se possa apreciar sua outra face, eleger outro culpado, mas sim alertar para este aspecto: os casais, sejam eles heterossexuais ou homossexuais, funcionam como uma unidade, e portanto tudo que afeta a um, afeta ao outro, ainda que de forma diferente; é isto que justifica que, nos tratamentos das disfunções sexuais, freqüentemente, seja necessário tratar das relações afetivas que se estabelecem entre os membros do par amoroso.
*Yara Monachesi – Psicóloga, Psicoterapeuta na abordagem fenomenológica, Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP, Pós Graduada no curso de Pós Graduação Lato Sensu em Terapia Sexual da SBRASH, co-autora do livro ” Psicodiagnóstico: Processo Interventivo” – Editora Cortez 1995. Docente e coordenadora de cursos de pós-graduação do Instituto ISEXP.
http://grupopapeando.wordpress.com/2009/07/22/as-complementariedades-sexuais-ate-onde-isto-vai/

A invenção da mulher


A mulher no desejo masculino
Ao introduzir o conceito de objeto a, ao qual chamou de sua invenção, Lacan acentua a dissimetria entre as posições masculina e feminina. Na teoria lacaniana, trata-se do objeto fundamentalmente perdido, do qual o sujeito é separado em sua constituição e que representa a matriz de todos os objetos que ele vai desejar posteriormente na realidade, sendo denominado por isso de causa do desejo. Ainda que seja essencialmente imaterial, o objeto a pode ser materializado imaginariamente por alguns objetos; estes possuiriam a característica comum de serem parciais, em geral partes do corpo. O desejo masculino recorta imaginariamente no corpo da mulher esse objeto, o que faz com que ele não a deseje em sua totalidade, mas como objeto parcial. “Ao ter acesso ao lugar do desejo, o outro de modo algum se torna o objeto total, mas o problema, ao contrário, é que ele se torna totalmente objeto, como instrumento do desejo”, diz Lacan.
A percepção de que algo no corpo da mulher é tomado como objeto do desejo masculino pode provocar certa inquietação nela. Sobretudo na puberdade, com as modificações físicas, o surgimento dos caracteres sexuais secundários, a menina pode apresentar sinais de inibição, como a recusa em vestir roupas de banho para não exibir o corpo ou a adoção de uma postura curvada para esconder o aparecimento dos seios. Essa inibição sinaliza uma mudança, marcada pela consciência do olhar masculino que vê seu corpo como desejável. O que está em jogo aí é a passagem da condição de criança à de mulher que porta em seu corpo o objeto que causa o desejo para o homem.
Mais tarde, ainda que possa aprender a jogar com esse objeto para provocar o desejo masculino, a mulher não deixará de manter certa estranheza em relação ao fato de portá-lo em seu corpo. É comum se perguntar o que exatamente suscita o desejo de seu parceiro. Se ela chega a formular a pergunta ao homem e este lhe responde com sinceridade, a resposta inevitavelmente a decepcionará. Afinal, o que seus lábios, seios ou nádegas têm de especial ou mais importante que seu próprio ser?
A mulher estranha o caráter fetichista do desejo masculino, assim como a clivagem que para o homem separa facilmente o desejo do amor, uma vez que para ela ambos convergem em um mesmo objeto. “Mas ela encontra o significante de seu próprio desejo no corpo daquele a quem sua demanda de amor é endereçada”, afirma Lacan. Sua estranheza maior, porém, diz respeito ao lugar de objeto que ocupa na fantasia do homem.
Formas de existirÉ nos anos 70 que Lacan cria um de seus aforismos mais polêmicos: “A mulher não existe”. Há sem dúvida certo gosto pela provocação nessa afirmação, porém ela não deixa de manter uma coerência teórica com a afirmação freudiana de que o inconsciente não reconhece a diferença dos sexos, mas apenas a dicotomia fálico/castrado. Portanto, o que Lacan afirma não existir não é a mulher em sua materialidade física, e sim o significante que definiria “A” mulher. Dessa forma, as mulheres são obrigadas, uma a uma, a construir sua versão da feminilidade sem um suporte simbólico.
A mulher, porém, ganha existência como ideal presente na criação artística – por exemplo, na literatura. Quando o poeta cria uma representação do feminino, ele confere realidade a esse ideal. Da mesma forma, o homem apaixonado quando toma sua amada como aquela que é capaz de preencher sua falta. Segundo Melman, “o amor é ele mesmo uma tentativa de fazer existir A mulher, a única, aquela sem a qual minha vida está perdida”. A distância entre esse ideal e a mulher da realidade pode ser verificada sobretudo na vida das musas ou sex symbols, que sofrem por encarnar, muitas vezes com conseqüências trágicas, esse ideal que ultrapassa suas limitações cotidianas.
A maternidade seria outra forma de fazer existir a mulher, dessa vez contando com o aval da religião cristã, que cultua a figura materna. O problema é que essa seria mais uma maneira de encarnar o falo, restando para ela a sensação de que a feminilidade continuaria no horizonte. Além disso, nossa cultura, na atualidade, aponta tal vertente como limitadora e acena com outros modos de realização feminina.
É em torno dessa época que Lacan define masculino e feminino como dois campos nos quais os sujeitos podem se colocar independentemente de sua anatomia. Tais campos são constituídos por sua relação com o falo, aqui redefinido como função fálica. Os homens são totalmente concernidos pela função fálica, ou seja, eles são todos fálicos. Sua relação com o mundo é mediada pelo gozo fálico, que inclui o gozo sexual, porém não se resume a ele. As mulheres, por sua vez, não se restringem ao gozo fálico, embora participem dele tanto quanto os homens.
Nesse sentido, elas seriam não-todas fálicas, ou seja, elas teriam acesso pleno ao gozo fálico, mas também a um gozo não-fálico, que Lacan qualifica como suplementar. Dessa maneira, ele relê o impasse de Freud, que não conseguia explicar totalmente a sexualidade feminina a partir do falo, admitindo que a feminilidade não diz respeito inteiramente ao falo e que ela só pode ser pensada considerando sua pertença a um campo não-fálico. A noção de um gozo suplementar é interessante porque, enquanto a teorização freudiana deu margem a críticas que acusavam a psicanálise de situar a mulher do lado domenos, a versão lacaniana nesse sentido a situa do lado do mais, mais de um gozo. Esse gozo, que Lacan chama de gozo Outro, não diz respeito ao sexo. Ele o aproxima, antes, do gozo místico dos santos, daquilo que está excluído da palavra, do inefável.
*Marcus do Rio Teixeira é psicanalista, editor, membro do Campo Psicanalítico (Salvador-BA) e autor, entre outros livros, deVicissitudes do Objeto (2005) e A feminilidade na psicanálise e outros ensaios (1991), ambos pela editora Ágalma.
http://grupopapeando.wordpress.com/2009/05/15/a-invencao-da-mulher-%E2%80%93-parte-ii/#more-676

Um Pouco de História da Sexualidade. Fetichismo



Um Pouco de História da Sexualidade. Fetichismo





Partindo da história da religião, sabemos que o fetichismo era dirigido aos objetos que os primitivos imaginavam serem dotados de uma força especial, mana.
“Mana é o conjunto de forças sobrenaturais provenientes dos espíritos e que operam num objeto ou numa pessoa”.
Acreditavam, então, que o objeto de adoração era habitado por um espírito com poderes mágicos, poderes estes que lhe faltam. Esta maneira de pensar é tipicamente clássica de um estado primitivo, onde o homem demonstra necessidade de ser protegido por deuses poderosos.
Mas, nos dias que correm o fetichismo parece ser uma condição ligada a vida de pessoas reconhecidamente equilibradas. O fetiche é uma lembrança que ficou do homem primitivo. Cada pessoa acredita em seus ídolos ou objetos.
E o fetichismo erótico? Este aparece e desenvolve quando uma atenção especial é direcionada para um determinado objeto ou parte do corpo.
De uma certa forma, o ser humano tem suas predileções eróticas, praticamente definidas, acreditando que o objeto de sua preferência é o real causador de suas excitações. Este comportamento pode ser associado a um reflexo condicionado.
Existe possibilidade, que esta maneira de proceder se torne algo obsessivo, induzindo o indivíduo a se tornar um colecionador de fetiches. (Harém de fetichismo).
Em estudos de psicologia Experimental, Alfred Binet, definiu o fetichismo, como o amor por determinadas partes do corpo. Segundo ele o amor é o resultado de fetichismos complexos.
Acreditamos e percebemos que na realidade todo homem "normal" tem um pouco de fetichismo em seus relacionamentos sexuais. Foge do "normal" é quando a pessoa não consegue obter prazer sexual sem a presença do seu fetiche.
Na visão freudiana o fetichismo é um vestígio do complexo de castração formado na infância. Delicado afirmar até que ponto é verdadeira esta teoria.
Quando o fetiche se torna uma obsessão, transformando-se em uma neurose o indivíduo poderá complicar sua vida sexual. Mas na dosagem certa, pode o fetichismo se tornar um tônico nos relacionamentos amorosos.
Fonte: Marilandes Ribeiro Braga
http://www.marilandes.com.br/mrb/?pg=verartigo.php&id=51

Me despi de pudores ..



Me despi .. .de pudores..de razões ..de palavras ..deixei o corpo falar ..a fantasia levar ..


http://www.art-magazin.de/kunst/60839/akt_now_guido_argentini_aktfotografie?cp=10
Fotografia by Gido Argentini

Toque-me


Beije meu cabelo.
Morda minha boca.
Deixe-me mordê-lo
E arrancar sua roupa.

Toque-me.
Sacie minha libido.
Beije-me.
Arranque meu vestido.

Desfaça os pudores.
Solte seus desejos.
Envolva-me em seus lábios tentadores.
Vibre com meus beijos.

Beije meu umbigo.
Morda meu pescoço.
Deite-se comigo.
E arranque o meu gosto.

Suga-me.
Sacie sua fome.
Preencha-me.
Grite o meu nome.

CHELLOT

http://www.becodospoetas.com.br/group/poesiaesexoeprazer

Desabotoada



Tudo culpa do cio,
Ou do ímpeto
Das tuas mãos
Maliciosas.

Você quis, eu disse sim.
No chão,
Minha camisa
Desabotoada.

Roupas, lingerie,
Servindo de pano de fundo,
Forrando o chão, como toalhas
Na hora do nosso amor.

Agora é minha vez,
Deixe que a desnude.
Antes com os meus olhos,
Que me vêem alisar tuas costas.

E o estremecer do seu corpo
Ao toque das minhas mãos.
E o roçar do meu peito
Deslizando na tua pele.

A minha alma arrepiou-se.
Quando desabotoei seu soutien.
Tenho em minhas mãos teus seios,
Dois lindos girassóis,
Florescendo.


Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=47117#

http://www.luso-poemas.net/modules/yogurt/index.php?uid=2079

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A Psicologia e o Fetiche

A Psicologia e o Fetiche

A palavra fetiche vem da palavra feitiço, do português, a qual surgiu no século XV e serviu para descrever figuras sagradas e objetos investidos de alguns poderes espirituais. Em meados do século XVIII, era descrita no campo da etimologia com o significado de crenças religiosas. O dicionário da Psicologia de Dorsch (2001) define fetiche/fetichismo como um termo para designar a crença em um poder misterioso, como uma forma primitiva de culto.
Segundo Michel Foucault (1988), na antiguidade grega, a sexualidade não manifestava por uma estrutura rígida. Dentro de uma normalidade concebida na época, o gênero não possuía a mesma concepção de hoje, tanto o masculino quanto o feminino eram estabelecidos não pelo comportamento, mais “delicado” ou “viril”, e sim pelo caráter biológico. O único objetivo era atingir prazer, permitindo o enlace deste com o poder, ou seja, na medida em que avança a conquista deste prazer, alcança-se o poder e vice-versa.
O conceito de perversão, etimologicamente falando, resulta da fusão de: per + vertério (por às avessas, desviar), designando o hábito de o sujeito perturbar a ordem do estado natural das coisas. De acordo com este significado, o conceito de perversão foi entendido com uma abrangência que inclui outros desvios que não unicamente os sexuais.
Freud (1927) dizia que a estrutura perversa do fetichista dá-se devido a sua não aceitação ou a negação acerca do fato de sua mãe ser castrada, já que esse fato remete à possibilidade de sua própria castração, e tal fato causa-lhe muita angústia. Desta forma o fetichista segue relacionando-se de forma parcial com os objetos. O pé representaria o pênis. Anéis e brincos, sapatos ou chinelos estariam no lugar do genital feminino.
Cabelos significariam pelos pubianos. Quase todos os fetiches seriam símbolos de genitais femininos ou masculinos. O fetiche pode estar relacionado a elementos pré-genitais (fezes, urina) e, muitas vezes, o cheiro tem grande importância. Existem fetichistas sádicos, que sentem prazer com castrações simbólicas, como corte de tranças. A patologia caracteriza-se apenas quando o anseio pelo fetiche toma o lugar do objetivo normal. Casos de transição ocorrem quando o objeto sexual deve preencher uma condição específica: cabelo de certa cor, cor da roupa, algum defeito físico.
Porém, não se deve crer que todo fetichista tem um transtorno.  Embora haja uma tendência de pensarmos que o fetichismo ou a manutenção de um fetiche seja uma particularidade específica da sexualidade perversa, a Psicologia tece considerações a respeito e argumenta que todas as pessoas apresentam alguns fetiches. Cada uma se sente atraída por determinado estilo de vestimenta, acessório ou por indivíduos dotados de certos atributos ou características físicas. Entretanto, pondera sobre a normalidade, enfatizando que o que não é normal é a obtenção de prazer sexual, inapelavelmente, somente com o seu fetiche.
Sempre haverá certo grau de fetichismo no amor normal, pois os fetiches cercam os homens por todos os lados, como nas pequenas coisas que passam despercebidas: algum objeto da pessoa amada protegido e guardado como a própria vida, fotos e adereços. Em razão disso, é importante saber equacionar e canalizar a energia sexual, de maneira tal que o prazer possa ser compartilhado com o outro, pois, sem o outro, o amor foge ao aceitável.

FERNANDO CESAR DE CASTRO SCHREIBER
http://libidoatona.wordpress.com/2012/07/31/a-psicologia-e-o-fetiche/


Toca-me ...



Toca-me... faz-me voar
Leva-me ao delírio
Loucura?
Sim!
Quero ser louca
E
Arder no prazer
Da magia da noite
Sem amanhecer...
Paula Lorenço

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Gosto ...



Gosto do teu sussurro firme ao meu pé do ouvido.
Da tua língua cor de cereja me invadindo a boca.
Do teu respirar difícil e quente sufocando o meu, fébril.
Gosto do teu perfume doce impregnando a minha roupa lentamente.
Do teu sorriso manso cheio de pretensões.
Do teu decote firme e infinito.
Gosto do teu sabor puro e todas as tuas más intensões.
Rebeca Mello

Sussurro ...


Eu atento,
atormento,
excito,
não grito,
não urro,
sussurro,
falo baixinho,
faço carinho,
insinuo,
continuo,
provocando,
arrepiando,
arranhando,
enlouquecendo,
mordiscando,
saciando,
sedento,
sem medo,
desejando
entorpecendo,
você!
loucura?
carinho,
amor,
desalento,
ternura,
prazer.. de te querer ...