sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Fetiches..sem fim ...

Os mais óbvios são meio de “domínio público”, como corpos bonitos, caras sarados, tanquinhos e outros desejos (de ter para si ou de ter alguém que tenha…).

 Dicionário de Fetiches & BDSM, de Agni Shakti, da Editora Idéia e Ação. Nele, aparece de tudo, mesmo, até as coisas mais simples e conhecidas. O que chama a atenção, de verdade, são as coisas que dificilmente alguém saberia classificar pelo “nome científico”. Façamos um teste rápido: o que é talpotentiginia? Ou restifismo? E que tal pogonofilia? E o que você acha que é normofilia? E orquifilia ou agalmatofilia?
A menos que você seja um lingüista (literalmente falando) ou um apreciador de uma dessas práticas, deve ter ficado como nós: bem curioso. Ah, claro, você quer saber o que significam esses “palavrões”? Lá vai: talpotentiginia é a “excitação sexual sentida com o calor e temperaturas altas, em transar em lugares abafados e quentes, como saunas…”; restifismo é “uma referência ao escritor francês Restif de La Bretonne, autor de obras eróticas do século XVIII. Os sapatos estão para o restifista como os pés estão para o podólatra. A adoração por saltos altos e finíssimos, botas de couro…”; pogonofilia é a “parafilia que se caracteriza pela atração sexual por barbas, cavanhaques e bigodes, talvez associada à questão tátil dos pêlos roçando na pele…”; já normofilia trata do “comportamento do indivíduo que tem excitação ao ser politicamente correto e seguir à risca padrões e convenções sociais” (viu? Ser muito certinho também pode ser um “desvio sexual”); orquifilia “caracteriza-se pela atração sexual por testículos: lamber, manipular, colocar na boca e ficar cheirando…”; por fim, agalmatofilia é a “excitação derivada da visualização de estátuas, manequins, bonecas infláveis ou modelos representativos de pessoa nua”. Viu? Nada do que é humano pode ser estranho: é apenas humano.

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