domingo, 2 de março de 2014

LÁTEX, UMA PAIXÃO E SEUS CUIDADOS




LÁTEX, UMA PAIXÃO E SEUS CUIDADOS


O Látex é uma paixão para muitos fetichistas, aliás, nem só de fetichistas sobrevive o fã clube deste material que é extraído de uma árvore grande conhecida dos brasileiros, a seringueira. Cada dia mais a moda incorpora peças em látex nas passarelas e ensaios fotográficos, utilizando até fora de um contexto erótico/fetichista.
Neste Texto, nossa querida Violet faz um apanhado geral sobre o produto. De onde vem e em que usamos o látex. Informando, inclusive, sobre o seu manuseio e cuidados com a conservação. Muito bom conhecer e aprender um pouco mais.
Moda Fetichista (Fetish Fashion) pode exprimir-se com diferentes materiais: o vinil, o couro, o náilon, a lycra, o spandex, o shiny, o zentai, o elastano… Deixando-os agora um pouco de lado, nesse artigo quero passar algumas informações básicas sobre o material que mais representa o mundo do fetiche, um tecido cuja roupa associada fica muito desafiante na hora de experimentá-la: o látex(ou rubber = goma em português).
Látex – Conhecendo um pouco mais
látex é um material extraido da seringueira (árvore do caucho). O primeiro produtor e varejista mundial, a britânica FourDRubber, tem um acordo exclusivo para extrair este material da seringueira de melhor qualidade, o Hevea Brasiliensis, presente nas florestas amazonenses. Pode-se extrair a goma também desde a vegetação das florestas da Malásia e da Indonésia. Além de ser totalmentebiodegradável, coisa que torna peculiar a escolha desse material para criar vestidos, o látex tem outras particularidades:
  • sua utilização no âmbito médico (luvas de cirurgião – usualmente têm uma grossura de uns 0,12 – 0,16 – 0,2 milímetros).
  • a assepticidade perceptiva que transmite a quem se aproxima dele (como modelo posso afirmar con absoluta certeza que se trata somente de uma sensação visual no começo, rechaçada imediatamente com uma verificação aprofundada), a seu contato..
  • ajusta a temperatura de sua superfície baseando-se na diferença térmica (no inverno se torna glacial).
  • a sua maior complexidade na hora de vesti-lo (principalmente se desprovido de zíper ou fecho ecler).
  • o seu ajuste, muitas vezes perfeito, com as sinuosidades e as asperezas do corpo (de tal maneira que chega a ser uma segunda pele. De fato nos países anglo-saxônicos tem o apelido de Second Skin).
  • seu resplendor.
  • o cuidado que precisa.

O látex na moda fetichista

moda do látex varia desde a roupa íntima até as peças combinadas, dos hábitos mini até os vestidos longos, desde as máscaras até as luvas, para concluir com os calçados (sapatos com calcanhar, ou ainda melhor botas).
Na Europa há diferentes produtores de látex, e além dos países tradicionais nesse campo (Alemanha, Holanda e Inglaterra) há que destacar a presença de um importante produtor no Reino da Dinamarca (Latexa, e sua sucursal na Alemanha) e dois na Polônia (Ledapol, especializado nos calçados em goma, e Anita Berg).
Alguns vestidos e algumas partes do corpo formam a imaginação compartilhada dos entusiastas fetichistas. Em primeiro lugar as extremidades inferiores do corpo (somente femininas) e superiores (relacionados aos acessórios, os sapatos e as botas pelos primeiros membros, luvas de diferentes tamanhos pelos segundos). As catsuits em látex valorizam a sinuosidade do corpo feminino como poucos outros vestidos.
As máscaras em látex (um dos símbolos frequentes, mesmo que não necessariamente, de natureza submissa no âmbito fetichista) têm uma caracterização peculiar, comparável somente à das máscaras venezianas. Entre elas, ressaltam por sua estética e sua originalidade as máscaras de gás, propriedade dos exércitos no passado, e as pony-masks (representando os rostos de um cavalo o uma égua, ou máscaras que envolvem a cabeça desde o crânio até a nuca e que lembram os eqüinos por meio de um longo penacho parecido a uma crina).

Como cuidar de uma peça de látex

  • A roupa em látex deve ficar do avesso assim que despida (o suor tem que transpirar imediatamente),
  • Deve-se limpar, com a mão, sua parte interior (aquela exposta ao suor da pele) com água bem gelada e sabão líquido neutro, e há deixá-la secar estendida no máximo.
  • Uma vez que o traje esteja totalmente seco, vire a na direção correta (do avesso para o direito) para que se coloque assim sobre um cabide ou a chapeleira.
  • Por outro lado, quando se veste, a coisa ideal é espalhar talco ou um dressing aid&conditioner sobre a parte do corpo interessada (como as mãos e os antebraços pelas luvas medias ou longas). Por exemplo, o Pjur Cult: um gel que lembra vagamente um lubrificante vaginal, para que facilite o deslize da parte interior do vestido.
  • Para guardar e melhorar o resplendor da parte exterior da roupa em látex, utilize o que no jargão se chama “polish” (outro fluido vendido em latas ou tubos).
  • Quando se coloca sobre uma chapeleira ou num guarda-roupa, não deixe o látex próximo à roupa feita de lã ou com pelo humano ou animal.
  • Além disso, o vestido em látex tem que ficar guardado num ambiente com uma temperatura não superior aos 24 graus.
  • A espessura da indumentária em latex varia de uns 0,33 milímetros da maioria das luvas aos 0,8 milímetros dos trajes de bem produzidos. Quase nunca se encontra uma espessura maior, até os 1,2 milímetros.
* Sem dúvida,  diante de tudo o que foi dito, é impossível não admitir que o látex é uma paixão fetichista, mas que exige cuidados como tudo o que é bom e amamos, não é mesmo?!
http://www.avidasecreta.com.br/latex-uma-paixao-e-seus-cuidados/

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